A fronteira final?

Hoje quando anunciei aqui no blog que havia uma materia sobre Ubuntu na Revista Época, recebi varios comentários com muitas criticas. A primeira coisa que pensei foi: O que eu falei de errado?

Como eu já havia dito no post anterior, eu não tinha lido a revista, eu a li apenas agora a noite. Agora sim eu entendo o motivo da revolta.

Não vou querer apontar um culpado ou coisas do tipo, mas não seria justo deixar de comentar que o Silvio Meira, cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (ou seja, alguem muito mais importante do que eu), não entende muito de tecnologia livres e o mercado ou ele mora em alguma caverna. Dizer que o usuário, domestico ou corporativo, não tem a quem recorrer em caso de necessidade de suporte ou que software livre não tem um responsavel é o FUD mais velho e batido que existe.

Temos grandes empresas que desenvolvem e suportam sistemas linux, podemos citar facilmente a Canonical que é responsavel pelo desenvolvimento e suporte ao ubuntu, a Red Hat que tem o RHEL, a Novell com o suse, a Mandriva, a Xandros, a brasileira Insigne e etc… para saber sobre o modelo de negocios de cada uma basta clicar em seus respectivos links, sem contar que um breve busca no google evitária toda essa confusão e me pouparia deste post.

O suporte comunitário existe e está ai para ajudar, mas o suporte empresarial existe(caso você more em uma caverna e não saiba disso) e é extremamente confiavel e com pessoas bem qualificadas, ninguem melhor do que quem desenvolve para suportar o seu produto.

Agora, a ultima frase da matéria que tambem é uma pergunta pode ser respondida facilmente. É claro que o Mark voaria em uma nave construída colaborativamente, pois ele teria certeza que estava em algo confiavel e caso ele estivesse com alguma duvida a respeito ele proprio auditaria a nave, o que não seria possivel em uma nave proprietária.

De qualquer maneira, a materia me deixou muito feliz, é bom ver que o ubuntu está atraindo atenção da midia, prova que estamos fazendo bem o nosso trabalho e realmente estamos chegando perto de fechar o nosso bug numero 1.

7 respostas para “A fronteira final?”

  1. ṇo li a mat̩ria, mas imagino Рcom rela̤̣o a falta de suporte t̩cnico Рque ele tenha se referido ao mercado brasileiro.

    neste caso, a afirmação do Silvio Meira está, em parte, certa. dizer que em caso de necessidade de suporte “não há a quem recorrer” talvez seja um exagero mesmo, mas realmente não resta dúvidas de que o suporte técnico *comercial* a software livre, *no Brasil*, é, no mínimo, muito precário. Infelizmente. =\

  2. Agora você matou a pau irmãozinho, belo post, mas quero registrar aqui uma coisinha, você de forma alguma é menos importante do q

  3. continuando, você de forma alguma é menos importante do que o citado cientista chefe e com relação à afirmação dele estar em “parte certa” isso não é verdade afinal de contas se ele apesar de ser o “cientista chefe” não quer dizer que seja a pessoa mais indicada para proferir comentários a respeito de open source e eu acredito que uma afirmação nunca deva ser feita “em parte certa” mas sim “certa”, não pretendo me estender mais sobre o assunto pois já está tomando ares de “trollagem”, um grande abraço Licio.

  4. ae Licio, tenho que te contar uma coisa que vai te deixar mais feliz ainda, aliás deixou a mim também, essa nossa conversa sobre a tal matéria na revista época gerou um barulho danado…, kkkkkkkkkkkkkkk, diga-se de passagem, um barulho altamente positivo.

  5. Infelizmente a maioria dos preofissionais de T.I. e computação no mercado não tem a menor idéia da situação atual do GNU/Linux.

    Felizmente, estamos atraíndo cada vez mais interesse dos público, e onde eu passo, faço a nossa propaganda, mostrando o laptop com ubuntu e deixando, se não um CD do ubuntu, pelo menos uns Softwares Livres para Rwindow$$$. Aliás, o Beryl/Compiz ajudam muito nisso!

  6. é sempre assim, a mídia comprada, parcial pra lado que tem mais grana(capitalista diga-se de passagem). Acredito que o leigo que lê a matéria que caso ja tenha ouvido falar do Ubuntu vai querer distância porque o nosso amiguinho Silvio Meira inventou de falar que falta suporte :angry:

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