Todo ano da minha vida havia sido melhor que o anterior, esse ano poderia ter seguido essa regra, mas não foi assim.
Profissionalmente foi um ano desafiador, uma nova função, adaptação às diversas mudanças, muita excitação e aquela pontinha de sindrome do impostor foram sentimentos presentes. Não houveram surpresas porque venho a anos me preparando para isso e os resultados refletiram bem toda essa preparação e dedicação, mas ainda assim, a minha auto-avaliação não me deixou satisfeito e muito disso foi influenciado pelo mau momento na vida pessoal.
Na vida pessoal era a hora de realmente encarar a paternidade, deixando de ser suporte materno e tendo uma interação e respostas mais ativas na chegada do primeiro ano do meu filho. Não é fácil. Coisas que eram triviais antes se tornaram bem mais complexas, acabaram os passeios a noite, as saÃdas, cinema? Nem lembro a ultima vez que fui. Amigos? Os que não tem filho foram sumindo aos poucos. Trabalhar de casa, o que deveria ser um ótimo beneficio, acabou se tornando um martirio, é péssimo tentar trabalhar quando seu filho está ali, você se sente culpado por não dar atenção. Vocês que trabalham de casa e tem filhos, como vocês lidam com isso?
Por fim, o momento mais marcante, a perda do meu pai. Uma semana antes do dia dos pais, era o meu dia dos pais como pai e o primeiro dia dos pais sem meu pai. Foi duro. Eu sempre achei que estaria preparado para esse momento, mas não, nunca estamos.
Que venha 2020, e aguardem a volta do post de metas.